À frente da UVT num mandato prorrogado, Ivaldo Oliveira renuncia e entidade passa a ser comandada por seu procurador, vereador Elson Ribeiro
Mandato de Ivaldo foi prorrogado após disputa judicial iniciada às vésperas da eleição da nova diretoria
CT
O vereador Ivaldo Barros de Oliveira (PV), que permanecia no comando da União dos Vereadores do Tocantins (UVT) desde o imbróglio judicial decorrente do processo eleitoral que definiria a nova diretoria da entidade, em março deste ano, renunciou ao cargo na semana passada, dia 17. Com isso, a entidade passa a ficar sob o comando do vereador Elson Ribeiro (PPS), de Tocantinópolis, que é procurador da UVT.
Um oficio foi encaminhado às Câmara Municipais nesta segunda-feira, 27, informando do ocorrido e a previsão é que o pepessista fique á frente da UVT até que haja uma decisão da Justiça sobre o processo eleitoral que deveria ter sido realizado.
“Neste ensejo, cumpre informar que o mandato do presidente [Ivaldo] expirou no dia 28/02/2013, e não podendo a entidade ficar acéfala, foi necessário prorrogá-lo até a vigência da Liminar que suspendeu o processo eleitoral”, explica Ribeiro no ofício.
À frente da entidade a partir de agora, ele enfatiza que é necessária ação para evitar a UVT não seja mais prejudicada por causa da demanda judicial. A previsão é que ele represente a entidade até que esta seja reestruturada. “Considerando que a UVT é uma entidade de classe de tamanha importância para os 1.307 Vereadores do Estado do Tocantins e para os tocantinenses em geral, pela prestação de serviços de relevante alcance social, todas as medidas necessárias à reestruturação da tão conceituada instituição já estão sendo tomadas de forma legal e jurídica”, diz no ofício.
Entenda
Uma das chapas inscritas para a eleição da UVT - nomeada UVT - A grande transformação - encabeçada pelo vereador Jairo Jardim , de Miranorte, teve o registro indeferido pela comissão eleitoral. Thiago Simas Moura, presidente da comissão, afirmou em entrevista que o indeferimento do registro se deu por irregularidades que caracterizam fraude na documentação apresentada pelo vereador.
Por sua vez, o vereador ingressou com uma ação na Justiça pedindo a suspensão do pleito, alegando parcialidade, em prol do outro candidato, William Barbosa, da chapa UVT em boas mãos. A primeira ação foi negada e arquivada, e a outra foi deferida dia 4 de março a eleição foi suspensa.