39 cidades do Tocantins são prioridades no Mais Médicos
No total, 73 municípios estão incluídos no programa do governo federal.
As cidades apresentaram uma demanda de 161 profissionais.
As cidades tocantinenses que se inscreveram no programa Mais Médicos solicitaram 161 profissionais - no total - para atuar nas unidades básicas de saúde. Neste primeiro mês de inscrições, 73 municípios foram incluídos no programa do governo federal, sendo que 39 foram considerados prioritários
A ordem de prioridade ficou dividida da seguinte forma: capital; município de região metropolitana; bloco de 100 municípios de maior vulnerabilidade social; cidades com índice de extrema pobreza acima de 20% da população e distritos sanitários indígenas.
Araguaína, a segunda maior cidade do Tocantins, foi incluída na lista. Segundo o secretário de Saúde do município, Rubens Neves, a prefeitura solicitou oito profissionais. Atualmente, 39 médicos atuam nas 17 unidades básicas de saúde. De acordo com Neves, a quantidade de médicos deverá suprir a necessidade do município, mas se não for suficiente, a prefeitura poderá requerer mais profissionais.
Segundo informações da assessoria de comunicação do Ministério da Saúde, na quinta-feira (01/08), será divulgada a relação de médicos com registro profissional válido no Brasil e a indicação do município designado para cada profissional. Os médicos terão de homologar a participação no programa e assinar um termo de compromisso. As escolhas serão publicadas no Diário Oficial da União na segunda-feira (5).
Ainda segundo informou o Ministério da Saúde, o programa não tem "começo, meio e fim" e pode se tornar uma política de saúde do governo. Os municípios que não conseguiram se inscrever nessa primeira etapa ou que precisem de mais médicos posteriormente, poderão novas inscrições a partir do dia 15 de agosto.
No Brasil, 3511 municípios se inscreveram e apresentaram demanda para 15460 profissionais.
Programa
O Programa Mais Médicos prevê investimento em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde não existem profissionais. As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros. No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros.
Os profissionais que atuarão nas cidades escolhidas receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa. Os municípios ficarão responsáveis por garantir moradia e alimentação aos médicos, além de ter de acessar recursos do ministério para construção, reforma e ampliação das unidades básicas.
Fonte: Governo Federal
Municípios incluídos no Programa "Mais Médicos"