Amastha diz que Singapura motiva a levar educação de Palmas a novo patamar; prefeito defende que não é obrigado transmitir cargo
O prefeito Carlos Amastha (PP) afirmou que o modelo avançado de Singapura, para onde ele foi em missão oficial com um grupo de educadores, o motiva a "alcançar um novo patamar" na educação de Palmas, que já é referência, com foco na "qualidade e oportunidades”. “O intercâmbio foi fantástico, atingiu os objetivos e expectativas", disse o prefeito. Amastha retonou à Capital na tarde dessa sexta-feira, 28, e o restante da comitiva chega na segunda-feira, 3.
Amastha ainda salientou que a programação do encontro contemplou as diferentes etapas do sistema educacional do país, que é referência mundial na área. “A programação, preparada pelos diretores de escolas, contou com um conteúdo que apresentou novos parâmetros e que estimula Palmas a evoluir nesse sentido”.
Investimentos
O prefeito disse ter feito bons contatos durante a viagem. Para ele, Singapura possui a vantagem de ser pequena e possuir muito capital para investir "E mostramos que Palmas é o local ideal para esse investimento", contou.
Amastha disse que a expectativa é de que Palmas receba em março a visita de um desses empresários.
Missão
A missão a Singapura está inserida no Programa de Modernização da Gestão Escolar, promovido pela Secretaria de Planejamento e Gestão, por meio da Escola de Gestão Pública Municipal (EGP), e tem como objetivo preparar os profissionais da educação básica, aperfeiçoando-os para o desempenho efetivo de liderança, desenvolvendo neles os saberes essenciais para uma gestão de excelência nas escolas da rede pública de Palmas.
Durante a viagem, os educadores participaram de palestras sobre o panorama do Sistema Educacional de Singapura, o papel do diretor escolar como um líder educacional, gestão de recursos da Escola, planejamento estratégico entre outros temas. Também foram realizadas visitas técnicas aos projetos educacionais desenvolvidos naquele país.
Não tem obrigação
O prefeito defendeu à imprensa que não tem obrigação legal de transferir o cargo quando viaja por período inferior a 15 dias. Para ele, esse é um direito constitucional. Durante a viagem de Amastha ao exterior, o presidente da Câmara, Major Negreiros (PP), não quis assumir o comando do município por temer sanções da legislação eleitoral, já que é pré-candidato a deputado estadual.
Já o secretário de Governo e Relações Institucionais, Tiago Andrino, disse ao Blog CT que Amashta e Negreiros fizeram um acordo para que o presidente da Câmara não assumisse para não dar conotação político-eleitoral.
Vereadores de oposição criticaram o episódio e o líder do grupo, vereador Iratã Abreu (PSD), quer apresentar uma emenda à Lei Orgânica Municipal para obrigar o prefeito a transmitir o cargo em suas viagens. Para isso, tenta conseguir a assinatura de sete parlamentares.
(Com informações da Secom Palmas)