Cabral: atos têm ajuda estrangeira

20/07/2013 01:03


 O governador Sérgio Cabral (PMDB) disse, em entrevista coletiva ontem, que grupos internacionais estão incentivando a violência durante manifestações como a que deixou um rastro de destruição no Leblon, Zona Sul do Rio, na última quarta-feira.

O governador do Rio anunciou a criação de uma comissão para investigar a ação de vândalos durante as manifestações FOTO: AGÊNCIA BRASIL

Segundo ele, organizações de outros países estimulam, pelas redes sociais, a violência e o quebra-quebra. "Nestes atos, sabemos que há presença de organizações internacionais, que estimulam o vandalismo e o quebra-quebra. Pela internet, é mais fácil hoje haver essa participação", afirmou o governador.

Cabral anunciou a criação de uma comissão para investigar a ação de vândalos durante as manifestações. Ao lado do secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, Cabral disse que o colegiado é uma resposta para a sociedade. Ele disse que a equipe vai unificar os esforços para dar eficiência ao trabalho de investigação.

"Tenho certeza que a comissão dará maior efetividade às investigações, que é o que a sociedade deseja, diante da indignação diante de atos que acontecerem não só no Rio, mas em vários estados do Brasil. Nós temos o dever de dar essa resposta", disse Cabral.

O governador confirmou que a presidente Dilma Rousseff (PT) ofereceu a ajuda tropas federais para conter os distúrbios, mas disse que o apoio não será necessário. Segundo ele, a Polícia do Rio está preparada para lidar com atos de vandalismo. Ele lembrou que a ajuda federal será usada na segurança da Jornada Mundial da Juventude. No entanto, ele acredita que o evento, que começa terça-feira, será realizado em um clima de paz.

"O Rio vai receber o Papa como o Cristo Redentor, de braços abertos", afirmou o governador.

Residência no Leblon

Cabral disse que não vai se mudar para o Palácio Guanabara, sede do governo do Estado, em Laranjeiras, Zona Sul, nem tem planos de sair com a família do Leblon. Ele disse que confrontos entre policiais e manifestantes, como os que ocorreram no bairro onde mora, não são novidade. No entanto, os enfrentamentos de hoje têm, segundo ele, caráter muito diferentes dos ocorridos no passado.

"Da maneira que (os protestos) vêm ocorrendo, nós nunca vimos. É um aprendizado. Estamos tentando aperfeiçoar os aparelhos de segurança. É um novo momento", afirmou Cabral. 

Fonte.: diariodonordeste


Crie um site grátis Webnode