Cai em 21% o número de homicídios no Tocantins
ATN
Caiu em 21% o número de homicídios no Tocantins. É o que apontam dados do Sistema Nacional de Estatística de Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC). De acordo com o levantamento, durante os primeiros cinco meses deste ano foram registrado 83 crimes deste tipo no estado. No mesmo período em 2012, o balanço foi de 105 pessoas assassinadas.
Para a Polícia Militar do Tocantins (PMTO), a redução nos casos é devido ao policiamento preventivo, ostensivo e repressivo que a PM vem realizando em todo o Tocantins. Segundo o Ministério da Justiça, o número de assassinatos no estado é apenas 1,3% do que registrado diariamente na média nacional.
Entre primeiro de janeiro e 31 de maio do ano passado, o mês que mais teve registro de homicídios foi abril - com 24 crimes desta natureza; sendo o mês de fevereiro com menor índice, somando 18 ocorrências. Em 2013, neste mesmo período, o mês de maio aparece com maior registro, somando 23 ocorrências desta natureza; tendo março com menor índice, somando oito registros.
Outros crimes
Os dados apontam ainda uma queda significativa na redução do crime de tentativa de homicídio, apresentando 3,68% de redução nos cinco primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2013. Foram 190 ocorrências registradas desta natureza entre janeiro a maio do ano passado, enquanto este ano, no mesmo período os dados somaram 183.
Outra redução revelada pela estatística é com relação ao número de lesões corporais, que apresentou queda de 10,75%. Em 2012 os registros somaram 1.730 ocorrências nos primeiros 152 dias do ano, enquanto em 2013 este tipo de ocorrências somou 1.544 registros em período de 151 dias.
O crime de ameaça também pontuou uma queda de 18,23%. Foram 1.086 ocorrências entre janeiro e maio de 2012, contra 888 no mesmo período deste ano.
Para o Comandante Geral da PM no Tocantins, Luiz Claudio Gonçalves Benício, a redução nos índices se dá em razão de um esforço conjunto. “Essa redução é resultado de um esforço conjunto das forças policiais, mas não basta querermos apenas reduzir, precisamos continuar garantindo ainda mais a segurança aos cidadãos”, avaliou.