Deputado federal licenciado Eduardo Gomes nega envolvimento com quadrilha, mas admite empréstimo com doleiro preso pela PF

07/10/2013 08:23
O deputado federal licenciado Eduardo Gomes (PSDB), que ocupa, atualmente, a secretaria de Esporte do TO, enVIOU nota à imprensa, onde comenta as denúncias de envolvimento com o doleiro Fayed Treboulsi

O deputado federal licenciado Eduardo Gomes (PSDB), que ocupa, atualmente, a secretaria de Esporte do Tocantins, encaminhou nota à imprensa, comentando as denúncias de envolvimento com o doleiro Fayed Treboulsi, preso pela Polícia Federal (PF), durante a operação "Miqueias", acusado de desviar recursos de fundos previdenciários e lavagem de dinheiro.

O parlamentar tocantinense foi citado em gravações com o chefe da quadrilha. Além disso, uma agenda de Fayed apreendida em maio durante a operação "Infiltrados" traz anotações de valores ao lado do nome de Eduardo Gomes. Há indícios de que os repasses estejam relacionados ao pagamento de comissão ao deputado, supostamente responsável por intermediar o contato entre prefeitos e o doleito.

Na nota, o deputado afirma que “não procedem as ilações de que possa ter participado das supostas irregularidades envolvendo fundos de pensão que vem sendo investigadas pela Justiça”. Segundo Gomes, nenhum dos prefeitos que apresentou ao doleiro Fayed Trabulsi fechou negócio com a suposta quadrilha. “Conheci Fayed Trabulsi em Brasília há cerca de dois anos. Em meados de 2011, quando o conheci, nem eu, nem ninguém, conhecia as suspeitas que agora se tornaram públicas. Nenhum prefeito que apresentei a Fayed Trabulsi fez qualquer investimento nos fundos que ele administrava. Esse é um fato que pode ser comprovado facilmente”, explicou o parlamentar. 

Contudo, o parlamentar admitiu que pediu dinheiro empréstimo a Fayed. “No ano passado, pedi a Fayed, então um empresário conhecido em Brasília, por sua atuação no ramo de factoring, dois empréstimos pessoais. Um para mim e outro para um dos meus assessores, Amando Almeida Leão Neto. O empréstimo recebido por Amando em 2012 foi declarado por ele à Receita Federal. O recebido por mim, em 2013, será informado à Receita Federal em 2014, como ocorre com todos os brasileiros. Os dois empréstimos foram concedidos com base em cheques pessoais, dados como garantia de pagamento”, declarou. 

Ao fim da nota, o deputado afirma que espera que a Justiça possa apurar esses fatos com celeridade e restabelecer a verdade o mais rápido possível.

 
Fonte: Rede TO
 

 


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