Jovens são baleados na porta da escola e morrem em Gurupi
Dois foram assassinados e um menor atingido na mão.
Polícia suspeita que crime foi por 'acerto de contas' por causa de drogas.
Dois jovens de 19 anos foram assassinados nesta segunda-feira (16), por volta das 19h, em frente à Escola Municipal Antônio de Almeida Veras, no centro da cidade de Gurupi, no sul do estado. Segundo a Polícia Militar, o crime pode ter sido motivado por 'acerto de contas' por causa de drogas.
Guilherme Tavares de Souza e Wenderson Ferreira Mendes estavam próximos à escola quando dois homens, em uma motocicleta, chegaram e o carona desceu e começou a atirar. Souza levou três tiros e Mendes apenas um. Um menor, de 16 anos, levou um tiro na mão e foi encaminhado para o hospital regional da cidade, mas passa bem.
Conforme a polícia, após serem atingidos, os jovens correram para dentro da escola para pedir socorro e caíram no pátio, no momento em que os alunos estavam fazendo uma oração. Professores e funcionários chegaram a pensar que os tiros fossem 'bombinhas'.
A escola atende cerca de 600 alunos do ensino fundamental e do EJA - Educação de Jovens e Adultos. A Polícia Civil e a perícia também estiveram no local. Testemunhas já teriam sido ouvidas, mas os suspeitos não foram identificados. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal de Gurupi.
O crime assustou quem estava no local, como conta um funcionário que não quis se identificar. "Agora a gente fica com medo né? Como é que vai trabalhar?" O G1 entrou em contato com a escola, mas os funcionários não quiseram falar sobre o assunto. A única informação é de que não haverá aula nesta terça-feira (17).
O secretário de Comunicação do município, Núbio Brito, confirmou que os três jovens era alunos da escola e que estavam em frente à instituição quando foram baleados. Eles teriam corrido para o colégio para se protegerem. Ainda segundo o secretário, o portão estava aberto, para a entrada dos alunos, havia segurança, e as aulas não tinham começado.
O caso está sendo investigado pelo delegado Otaviano Augusto Lelis Vieira, que no momento, segundo informações repassadas por funcionários da delegacia, está interrogando pessoas sobre o caso.
Fonte: G1