Jovens são baleados na porta da escola e morrem em Gurupi

17/09/2013 09:54
Dois foram assassinados e um menor atingido na mão.
Polícia suspeita que crime foi por 'acerto de contas' por causa de drogas.

Marcas dos tiros que atingiram três jovens em porta de escola de Gurupi (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Dois jovens de 19 anos foram assassinados nesta segunda-feira (16), por volta das 19h, em frente à Escola Municipal Antônio de Almeida Veras, no centro da cidade de Gurupi, no sul do estado. Segundo a Polícia Militar, o crime pode ter sido motivado por 'acerto de contas' por causa de drogas.

Guilherme Tavares de Souza e Wenderson Ferreira Mendes estavam próximos à escola quando dois homens, em uma motocicleta, chegaram e o carona desceu e começou a atirar. Souza levou três tiros e Mendes apenas um. Um menor, de 16 anos, levou um tiro na mão e foi encaminhado para o hospital regional da cidade, mas passa bem.

Conforme a  polícia, após serem atingidos, os jovens correram para dentro da escola para pedir socorro e caíram no pátio, no momento em que os alunos estavam fazendo uma oração.  Professores e funcionários chegaram a pensar que os tiros fossem 'bombinhas'.

A escola atende cerca de 600 alunos do ensino fundamental e do EJA - Educação de Jovens e Adultos.  A Polícia Civil e a perícia também estiveram no local. Testemunhas já teriam sido ouvidas, mas os suspeitos não foram identificados. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal de Gurupi.

O crime assustou quem estava no local, como conta um funcionário que não quis se identificar. "Agora a gente fica com medo né? Como é que vai trabalhar?" O G1 entrou em contato com a escola, mas os funcionários não quiseram falar sobre o assunto. A única informação é de que não haverá aula nesta terça-feira (17).

O secretário de Comunicação do município, Núbio Brito, confirmou que os três jovens era alunos da escola e que estavam em frente à instituição quando foram baleados. Eles teriam corrido para o colégio para se protegerem. Ainda segundo o secretário, o portão estava aberto, para a entrada dos alunos, havia segurança, e as aulas não tinham começado.

O caso está sendo investigado pelo delegado Otaviano Augusto Lelis Vieira, que no momento, segundo informações repassadas por funcionários da delegacia, está interrogando pessoas sobre o caso.

Fonte: G1


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