Marcelo Miranda faz recadastramento biométrico

17/10/2013 09:40
Questionado se a reeleição de Junior Coimbra à presidência do PMDB, e a filiação de Kátia Abreu, vão atrapalhar seus planos de disputar o Governo do Estado, Marcelo garantiu que “não”

Acompanhado de cinco vereadores de Araguaína e várias lideranças, o ex-governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), esteve na cidade na tarde desta segunda-feira (14) para fazer o recadastramento biométrico no Cartório Eleitoral. 

Em entrevista, o ex-governador destacou que é eleitor de Araguaína desde o seu primeiro voto, no Colégio Modelo. “Entendo ser importante manter aqui meu domicílio eleitoral, pois é sempre alegria estar em Araguaína, onde tudo começou”, declarou.

Marcelo Miranda chamou de “grata satisfação” ter sido recebido pelos vereadores Ferreirinha (PMDB), Soldado Alcivan (PP), Kosmo Jamaica (PP), Rejane Socorro (DEM) e Luciano Santana (PR). “Estou vendo uma inovação, uma renovação política. Não só na política partidária, mas através de pessoas que tem compromisso com o município. Por isso valeu, e vale, a pena continuar acreditando no nosso Estado”, afirmou Miranda.

Coimbra e Kátia Abreu

Questionado se a reeleição de Junior Coimbra à presidência do PMDB, e a filiação de Kátia Abreu, vão atrapalhar seus planos de disputar o Governo do Estado, Marcelo garantiu que “não”, porém, disse que “a questão das eleições 2014 será discutida somente no ano que vem”. 

Segundo o ex-governador, a filiação da senadora Kátia foi importante para o partido por se tratar de uma "pessoa que o Tocantins e o Brasil conhecem".

Pacificação no PMDB

Marcelo assegurou que sua vontade sempre foi de manter a pacificação no PMDB.  “Começou esse distanciamento, essa discussão paralela, em meio a alguns maus entendidos.  No entanto, eu sempre procurei me manter numa linha só: a de agregar. Um fala uma coisa, outro fala outra. Mas eu vejo que podemos resolver essas questões”, disse.

O ex-governador reconheceu que existe um descontentamento dentro do partido, principalmente após a eleição para escolha do novo Diretório Estadual. “O que houve em Palmas foi realmente lamentável. Trabalhamos um acordo que não prevaleceu.  E não adianta dizer que se tentou. Nós tentamos.  Mas, não ficou bom. Uma composição naquele dia seria mais importante. Porém, não houve acordo nem com a deputada Josi Nunes que seria agnada à vice-presidência do partido. Isso está documentado, mas não foi assinado porque eles se recusaram. Nós não participamos de nada naquele dia, de absolutamente nada, fiquei em casa recebendo os companheiros do interior e da Capital”, comentou.

Apesar de tudo, Marcelo disse que o grupo “Autênticos” está de cabeça erguida e as coisas podem mudar, "para quem tem humildade e compromisso com o Tocantins".

Fonte: Folha do Tocantins

 


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