Menino volta para casa após justiça determinar a compra de remédio

16/09/2013 09:06
Divino Carvalho estava desde fevereiro fazendo tratamento em São Paulo.
Defensoria Pública do Tocantins entrou no caso para solucinar problema.

Divino reencontra a família no aeroporto de Palmas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Após tratamento em São Paulo, Divino Carvalho de Oliveira, de 13 anos, que sofre de uma meningite fúngica, voltou ao Tocantins na última semana. Ele tinha recebido alta, no mês de maio, mas aguardava a compra de um remédio, pelo governo do estado, para que pudesse continuar o tratamento em casa.

“Estou bem melhor que antes. Lá [São Paulo] o povo falava desse remédio, o povo aqui enrolava, enrolava. Essa demora toda, até que enfim conseguiu”, diz o menino assim que desembarcou no aeroporto de Palmas. O remédio só foi adquirido pelo governo do Tocantins depois que a Defensoria Pública entrou no caso e a justiça determinou a compra do remédio.

Como Divino, a mãe dele, Laurinda Dias, que o acompanhou durante todo esse tempo, ficou emocionada ao chegar no estado. “Nem estou acreditando que eu estou aqui, parece um sonho por tanto tempo que eu passei fora. Mas espero em Deus que tudo dê certo. Eu estou muito emocionada, mas feliz. Cheguei na minha terra.”

A irmã de Divino, Fernanda Carvalho, foi quem lutou para que ele tivesse acesso ao remédio para continuar o tratamento . “Estou muito emocionada, muito feliz, agora é agradecer e curtir minha mãe e meu irmão.”

E depois de tanto tempo fora de casa, Divino tem apenas uma vontade: “dar um abraço em todos, fazer uma reunião assim e comemorar.”

Entenda o Caso
Divino foi tratado, inicialmente, no Hospital Infantil de Palmas, e depois transferido ao Hospital Geral de Palmas (HGP).  Devido à gravidade do quadro, ele foi encaminhado, em fevereiro, para o Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, em virtude de ordem judicial, já que a criança não se locomovia e havia perdido parte considerável da visão. 

No dia 22 de maio, ele teve alta e, desde então, aguardava um medicamento, que é de alto custo, para poder dar continuidade ao tratamento aqui no Tocantins.

Fonte: G1