Polícia divulga foto de como pode estar criança raptada há 26 anos

08/10/2013 07:51
Sérgio Leonardo foi sequestrado em 1987, em Porto Nacional.
Progressão de envelhecimento foi baseada nos traços dos pais e irmãos.

Imagem de como estaria Sérgio Leonardo, que foi raptado com um ano de idade (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Foi divulgada a foto em que mostra como pode estar Sérgio Leonardo, que foi sequestrado, com um ano e oito meses, na cidade de Porto Nacional, em 28 de setembro de 1987. A imagem está disponível na página de um site de pessoas desaparecidas.

A progressão de envelhecimento foi feita por técnicos da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins a partir dos traços dos pais e dos irmãos. A foto será encaminhada para a polícia internacional e para os portais que divulgam imagens de pessoas desaparecidos. Hoje, Sérgio Leonardo está com 27 anos. 

No mês passado, a professora Zulmira Gonçalves e o marido, Israel Sérgio Mateus, pais de Sérgio Leonardo, coletaram saliva e sangue para que os exames de DNA deles sejam incluídos em um banco de dados internacional de material genético, da Polícia Federal, que possibilita o cruzamento de informações com pessoas de outros países.

Todas essas ações estão sendo realizadas, depois que Zulmira se reuniu com o secretário de Segurança Pública do Tocantins, José Elieú Jurubeba, no dia 30 de agosto. Zulmira alega que, na época, o inquérito foi aberto, mas que houve pouco empenho da polícia para resolver o caso, diante das suspeitas que existiam.

Ela participou também, no dia 27 de agosto, em Brasília, da Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara dos Deputados destinada a investigar o tráfico de pessoas no Brasil.  A audiência contou com a presença dos delegados que investigaram os caso, em 1987. A expectativa agora é que o pedido de acareação sobre o sequestro do filho, Sérgio Leonardo aconteça.

A criança desapareceu quando brincava com parentes. Na época, foi feito um registro na delegacia e a família iniciou a investigação. O inquérito foi reaberto em 1991 e arquivado 17 anos depois. Conforme apuração, o empresário Pedro Izar Neto foi o acusado de raptar a criança junto com três funcionários. Ele tinha terras na cidade, desde 1982, e vendeu a propriedade nove meses depois que foi denunciado por um dos cúmplices. Pedro Izar já foi ouvido pela CPI, em São Paulo, e negou participação no sequestro.

Fonte: G1


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