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Na prática, a relatoria sai das mãos de um governista e passa para um oposicionista, ou, antes, aliado de Gaguim e Marcelo. Contudo, antes que se emita qualquer prejulgamento, Pugliese garantiu ao blog transparência total na avaliação do caso, e que não vai isentar quem por acaso tiver feito malversação de dinheiro público, como também não condenará quem for inocente.
Pugliese disse ainda que o processo será rápido, mas, avisou, essa rapidez não pode atrapalhar a legalidade. Por isso, explicou, não pode definir em quanto tempo o plenário estará julgando o caso.
Absolutamente nada
O relator contou que o processo não conta ainda com nenhum parecer, ainda que já tenha tido dois relatores - além do último, Jorge Frederico, também Osires Damaso (DEM). "Não foi feito absolutamente nada", afirmou Pugliese.
Então, agora o deputado pretende concluir a leitura de todo o processo e, em seguida, abrir espaço para manifestação por escrito de Marcelo e Gaguim. Depois, caso os dois gestores queiram, Pugliese vai promover uma audiência pública com a participação dos dois, quando os deputados poderão tirar todas as dúvidas e os ex-governadores terão espaço para se defenderem. "O povo do Tocantins tem o direito de saber o que foi feito e a Assembleia tem a obrigação de votar", defendeu o relator do caso e presidente da comissão.
Preparo e responsabilidade, e sem ceder à pressão
Pugliese disse que evocou para si a missão de relator desse processo por entender que a responsabilidade é muito grande, principalmente por proximidade de um período eleitoral, considerando, inclusive, que os dois ex-governadores são adversários politicos do governo Siqueira Campos (PSDB). "Me sinto preparado, tenho cultura suficiente para entender o que é certo e o que é errado nessa questão e farei somente o que preconiza a legislação", garantiu o deputado, que prometeu, por fim, um relatório isento, sem ceder a qualquer tipo de pressão.