Presos suspeitos de explosão à caixa eletrônico em Brejinho de Nazaré

28/01/2014 10:06

Agência em Brejinho de Nazaré ficou destruída após explosão (Foto: Adriano Fonseca/TV Anhanguera)Agência em Brejinho de Nazaré ficou destruída após explosão (Foto: Adriano Fonseca/TV Anhanguera)

Cinco pessoas foram presas nesta segunda-feira (27), em Palmas, através da operação ‘Parati’, da Polícia Civil (PC). Elas são suspeitas de fazer parte da quadrilha que explodiu e roubou caixas eletrônicos da agência bancária de Brejinho de Nazaré, no dia 31 de outubro de 2013.

Foram presos Cícero da Silva Pereira, conhecido como ‘Totó’, 32 anos, Raielson Soares da Silva, Osires Silva Brito, Auricel Cardoso da Silva e Deuseli dos Santos, 33 anos. Confira nas imagens ao lado. Todos foram encaminhados para a Casa de Prisão Provisória de Palmas. Francisco de Assis da Silva Lima, chamado de ‘Cacique’, também suspeito de participar do crime, foi preso emImperatriz ( MA).

Segundo a PC, as investigações começaram logo após o crime e foi possível identificar a maioria dos autores. Na época, cerca de sete homens encapuzados chegaram à cidade e se dividiram, uns foram para o destacamento da PM da cidade, onde havia dois homens de plantão. O outro grupo foi até a agência do Banco do Brasil e com dinamite explodiram o prédio. Todo o dinheiro de dois caixas eletrônicos teria sido levado.

Durante a operação ‘Parati’, também foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nas casas dos suspeitos e em estabelecimentos comerciais que serviam de apoio para o grupo. Foram apreendidos um veículo modelo Parati de cor prata, utilizado no roubo, um televisor de 32 polegadas e um aparelho de ar condicionado.

Ainda segundo a PC, dos suspeitos presos em Palmas apenas um teria participado efetivamente da explosão em Brejinho de Nazaré. Os outros eram responsáveis pela parte logística do crime e cuidavam do fornecimento de armas, munições, pontos de apoio e rotas de fuga e forneciam os veículos.

De acordo com a polícia, outros quatro mandados ainda devem ser cumprido. “Não tem nenhum técnico nessa área não. Tem até algumas explosões que eles erram. Só explodem tudo, mas a gaveta eles não conseguem abrir. Então, você vê que eles não têm uma técnica certa. Eles vão explodindo e vendo se vai dar certo”, diz a delegada Liliane Amorim Albuquerque.