Professores de Araguaína entram em greve e aulas não começam

01/08/2013 17:45

Eles reivindicam pelo pagamento da data base referente a 2012.
Servidores não aceitam proposta da prefeitura de parcelamento de 6%.

Servidores da educação de Araguaína (TO)  fizeram uma reunião e decidiram entrar em greve. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera TO)

Os servidores da área da educação deAraguaína, norte do estado, entraram de greve nesta quinta-feira (1º), dia em que seriam retomadas as aulas da rede municipal. Eles são contra a proposta da prefeitura de parcelamento do pagamento da data base, referente ao ano de 2012.

Os servidores pediram um reajuste de 10%, mas a prefeitura de Araguaína fez a contraproposta de aumentar os salários em 6%, parcelado em três vezes.

"A categoria aprovou a proposta dos 6% só que sem parcelamento", diz a secretária de finanças do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet), em Araguaína, Rosy Franca Silva Oliveira.

Rosy explica que a proposta da prefeitura é dividir os 6%  em parcelas a serem pagas em novembro de 2013 (2%), fevereiro de 2014 (2%) e abril de 2014 (2%). "Em março de 2014 temos é que discutir as perdas salariais de 2013", ressalta.

Em Araguaína, existem cerca de 1500 servidores da área da educação. Nesta quinta-feira (1º), de acordo com Rosy, somente uma escola está funcionando parcialmente, a Escola Municipal William Castelo Branco Martins. "Vamos continuar em greve até que o prefeito nos receba para discutir."

Rosy diz que os alunos não serão prejudicados em função da greve. "Os alunos não serão prejudicados porque os professores estão cientes que vão ter que repor. Os 200 dias letivos serão cumpridos. Prejuízos terão os professores na questão salarial, se não houver entendimento", explica.

O Sintet vai realizar um ato público na próxima segunda-feira (5) para reivindicar que a data base de 2012 seja paga sem o parcelamento.

Em nota, a prefeitura de Araguaína informou que o retorno das aulas para o segundo semestre de 2013 estaria mantido nas creches e escolas municipais com início nesta quinta-feira, 1º de agosto.  A nota diz também, que o município não possui condições econômicas que possibilitem o reajuste acima dos 6% proposto ao Sintet.

Fonte: G1


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