Projeto do Google usa balões para levar internet a áreas remotas

16/06/2013 08:02

Balões gigantes levarão web a velocidades similares as das redes 3G.
Primeiro teste do 'Project Loon' começou neste sábado na Nova Zelândia.

 

Da EFE


É necessário uma equipe de pelo menos seis pessoas para lançar um balão (Foto: Divulgação)É necessário uma equipe de pelo menos seis pessoas para lançar um balão (Foto: Divulgação)

O Google lançou neste sábado (15) um projeto para levar internet a bilhões de pessoas que vivem em áreas remotas, pobres ou afetadas por desastres naturais, por meio de balões gigantes de hélio equipados para transmitir sinais Wi-Fi.

A companhia anunciou o programa, chamado “Project Loon”, em seu blog oficial, e pretende criar “uma rede de internet no céu”. Para isso, o Google usará balões de cerca de 15 metros de diâmetro que, graças à energia solar, subirão à estratosfera e ficarão unidos sobre uma zona específica graças a “complexos algoritmos e muito poder informático”, explicou Mike Cassidy, diretor do projeto.

 

“Ainda estamos na primeira etapa, mas construímos um sistema que usa balões, levados pelo vento ao dobro da altitude na qual voam os aviões comerciais, para proporcionar acesso à internet a velocidades similares ou mais rápidas que as das redes de 3G de hoje”, disse Cassidy.

A equipe iniciou neste sábado (15) um projeto-piloto na Nova Zelândia, dotado de 30 balões que tentarão conectar 50 pessoas em um primeiro teste destinado a “aprender sobre como melhorar a tecnologia e o desenho dos balões”. “No futuro, gostaríamos de iniciar projetos-pilotos em países que compartilhem latitude com a Nova Zelândia”, afirmou Cassidy.

Essa faixa inclui Argentina, Chile, África do Sul e Austrália, situados no paralelo 40, que apresenta condições estratosféricas ideais para o projeto do Google. “Imaginamos que, algum dia, vocês serão capazes de usar seu celular com seu fornecedor de serviço atual para se conectar aos balões e conseguir uma conexão onde hoje não há”, apontou.

Cassidy reconheceu que a ideia “pode soar um pouco louca”, mas “tem um respaldo científico sólido”. O projeto foi desenvolvido por engenheiros do laboratório secreto Google X, situado no Vale do Silício, na Califórnia.


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