Recuperação de estradas no Sudeste deve ter início ainda neste mês de agosto

15/08/2013 18:12

inauguração asfalto da rdovia que liga duere a formosa do araguaia foto fedririck borges.jpg	inauguração asfalto da rdovia que liga duere a formosa do araguaia

Militares do 22º Batalhão de Infantaria do Exército, no Tocantins, já estão sendo mobilizados para iniciarem o trabalho de recuperação da malha viária asfaltada nas rodovias TO-040 e TO-110, na divisa entre Tocantins, Goiás e Bahia. As obras estão sendo possíveis graças a um convênio firmado entre o governo do Estado e o Exército, no valor de R$ 38 milhões.

A autorização para o Exército adquirir insumos para iniciar as obras de reconstrução dos 239 km de rodovias na região Sudeste do Estado foi publicada no Diário Oficial da União do dia 12 de agosto. Conforme a Agência de Máquinas e Transportes (Agetrans), a estimativa é que ainda neste mês as obras estejam iniciadas, a partir do município de Dianópolis.

De acordo com o presidente da Agetrans, Kaká Nogueira, o Exército já começou a mobilizar suas frentes de trabalho que atuarão na recuperação de toda a malha viária asfaltada na região. O gestor frisou que a capa asfáltica que será aplicada nas estradas da região é de mesma qualidade da utilizada nas demais obras de pavimentação rodoviária do Estado. “Nós já fizemos o primeiro pagamento do convênio e o Exército está se mobilizando e acredito que até a semana que vem já devemos começar a ver máquinas na pista”, disse.

No Sudeste, o convênio para a recuperação dos mais de 200 km de estradas na divisa entre o Tocantins e os estados da Bahia e Goiás foi assinado em junho deste ano. A expectativa é que as obras sejam concluídas em até 18 meses após o início da recuperação.

As obras
Com o planejamento de recuperação das rodovias, o presidente da Agência frisou a importância de recuperar as que já estão degradadas e implementar uma política de manutenção viária contundente. “Assim, em uma pista que nós gastaríamos, por exemplo, R$ 250 mil por quilômetro quadrado, gastaríamos R$ 100 mil e podemos recuperar mais do que o dobro”, enfatizou Kaká Nogueira.

O Departamento de Engenharia do Exército (DEC) será o responsável pela execução dos trabalhos e deverá utilizar um equipamento que recicla o material retirado da própria estrada para reutilizá-lo na reforma ou construção.

Fonte: Primeira Página