Servidoras continuam sem receber e uma foi obrigada a retornar ao trabalho, mas sua vaga já estava ocupada
As servidoras que tem contrato assinado com a Pró-Saúde e que estão em licença maternidade continuam sem receber e não têm previsão para recebam os três meses de salário. E elas denunciam ao Portal O Norte outra situação que ocorreu na última semana.
De acordo com as servidoras, uma delas teria terminado o período de licença maternidade e recebeu orientações da Pró-Saúde para retornar ao trabalho. A funcionária voltou para o hospital onde estava alocada e foi informada na unidade que lá não tinha mais vaga para ela.
Preocupada, teria entrado em contato com a Pró-Saúde em Palmas, para saber como ficaria a sua situação, até mesmo para receber os salários dos três meses que estava em licença. Sendo informada apenas que deveria voltar ao trabalho e que a previsão de receber seria apenas em dezembro, caso o Estado pagasse o débito que tem com a instituição.
Pró-Saúde
A Redação do Portal O Norte entrou em contato com a Assessoria de Comunicação do Pró-Saúde, para saber a resposta da instituição sobre este caso e também a previsão de pagamento das servidoras que ainda continuam em licença.
De acordo a Assessoria, “sem o nome do colaborador citado pela reportagem não é possível responder pontualmente esse caso”. Sobre a vaga ou não para a funcionária que deveria retornar ao trabalho, a Pró-Saúde justifica que “a realocação desses profissionais cabe à nova diretoria do hospital, não tendo a Pró-Saúde qualquer interferência nessa gestão”.
E em relação aos pagamentos das servidoras que estão em licença, a Pró-Saúde reforçou que ainda está aguardando o repasse do Governo do Estado para efetuar os benefícios das funcionárias.
Confira na íntegra a nota da Pró-Saúde:
RESPOSTA
A Pró-Saúde esclarece que sem o nome do colaborador citado pela reportagem não é possível responder pontualmente esse caso. Vale ressaltar que o contrato firmado com o Estado foi encerrado em março deste ano, mas por questões legais, a instituição ainda mantém sob sua gestão os colaboradores com direito à estabilidade no emprego, como licença-maternidade e licença-médica. A realocação desses profissionais cabe à nova diretoria do hospital, não tendo a Pró-Saúde qualquer interferência nessa gestão.
Em relação aos pagamentos, por se tratar de uma instituição filantrópica, portanto sem fins lucrativos, a Pró-Saúde depende, exclusivamente, dos repasses pendentes do Estado para que possa efetuar o pagamento dos colaboradores. Apesar do encerramento do contrato, existe um expressivo passivo financeiro, atualmente sob auditoria, que precisa ser pago. Tão logo a Secretaria efetue esses repasses, a Pró-Saúde encaminhará os benefícios aos colaboradores.