Tocantins terá indústria de amido de mandioca

05/10/2013 10:41

Tocantins terá indústria de amido de mandioca

Nesta sexta-feira, 4, o gestor da Sedecti – Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Massuia, visitou a indústria de fécula de mandioca, conhecida popularmente como amido. A empresa está em processo de instalação no município de Aparecida do Rio Negro, a 70 km de Palmas.

A indústria começou a ser instalada em 2012 e a previsão é de que as máquinas entrem em funcionamento experimental em duas semanas. Quando estiver em plena atuação, a fábrica de fécula deve processar, em média, 100 toneladas de raiz, por dia e gerar cerca de 60 empregos diretos, beneficiando quase 300 famílias indiretamente.

Durante a vista, o secretário pode conhecer as instalações e conversar com o proprietário do empreendimento Carlos Rovi. Inicialmente a produção de fécula, polvilho doce e polvilho azedo deve ser comercializada em sacas de 25 kg para consumidores do Norte e Nordeste do país, especialmente indústrias de panificação.

Segundo Rovi, os principais fornecedores serão os produtores da região, em um raio de 150 Km da fábrica. A empresa também investiu na raiz, plantando cerca de 200 hectares de mandioca. A previsão é que a colheita comece a partir de março. A expectativa é processar quase duas mil toneladas por mês.

O empreendedor, que também é agricultor, está no Tocantins há 30 anos e decidiu se tornar empresário porque viu no processamento de mandioca uma oportunidade para crescer e ajudar no desenvolvimento de outros produtores. “O Estado tem uma logística beneficiada, clima propício e solo fértil, precisamos tirar proveito disso e deixar de importar matéria prima de outros lugares”, lembrou Rovi.

Ainda de acordo com o produtor, o objetivo é que em breve a indústria passe a agregar valor ao produto empacotando o amido e comercializando no atacado e varejo. Para o secretário Paulo Massuia, além de valorizar o produto, é necessário que o empreendedor fortaleça também a parceria com os fornecedores, os produtores rurais.

“É possível, com baixo custo, contratar um técnico para acompanhar cada pequeno produtor e aumentar a produtividade desses fornecedores. O empresário precisa pensar nessas pessoas como parceiros do negócio, que contribuem para os lucros”, pontuou o secretário que colocou os técnicos da Sedecti a disposição para tirar dúvidas do empreendedor.

Fonte: Jornal Primeira Pagina


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